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Rússia vende caças e helicópteros de ataque para o Irã 5721y

Jun 14, 2025

RÚSSIA - Países no centro das duas principais guerras em curso no mundo, na Ucrânia e em Israel, Rússia e Irã finalizaram um antecipado acordo militar segundo o qual Moscou irá fornecer caças e helicópteros de ataque modernos para Teerã.

É a primeira vez que a República Islâmica faz uma aquisição do tipo desde que encomendou 35 caças MiG-29, que já estavam entrando em obsolescência, da União Soviética em 1990.

Segundo o ministro-adjunto da Defesa do país persa, Mehdi Farahi, disse nesta terça (28) à agência de notícias Tasnim, "os planos foram finalizados para caças Sukhoi Su-35, helicópteros de ataque Mil Mi-28 e treinadores a jato Iak-130 para integrar as unidades de combate do Exército do Irã".

O acordo vinha sendo costurado há anos, e há especulações de que parte dos caças já esteja nas mãos iranianas, dado que havia um lote de 24 Su-35 em padrão de exportação pronto para ser entregue ao Egito, que abandonou o negócio após a invasão russa da Ucrânia, em 2022.

Não foi o único país a fazer isso, temendo represálias indiretas vindas das sanções ocidentais devido à guerra. A Indonésia, tradicional comprador de armas russas, também desistiu do mesmo caça em favor de modelos ocidentais. O Egito já opera o francês Rafale e negocia a aquisição da versão mais recente do americano F-15.

A compra iraniana é a primeira de material de ponta desde que o país adquiriu 80 caças F-14 dos Estados Unidos, em 1976, quando ainda era regido pelo xá. Até a Revolução Islâmica, que cortou laços entre Teerã e Washington, 79 deles foram entregues -e 41 seguem voando, segundo o IISS (Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, de Londres).

Eles formam o centro da aviação de combate do país, que tem 312 aeronaves, incluindo aí os MiG-29 e uma coleção de modelos americanos ainda mais velhos: 74 F-5 e 62 Phantom-2, além de 12 Mirage F-1 confiscados do vizinho Iraque na guerra entre os países (1980-88).

É uma frota obsoleta, com alguns melhoramentos domésticos. O Irã se destaca, contudo, em outros campos, particularmente o arsenal sofisticado de mísseis balísticos. Com 610 mil militares, tem a maior força do Oriente Médio e acaba de lançar um novo destróier.

Essa posição e a rede de aliados regionais fez com que os EUA ameaçassem diretamente o país a não se envolver na guerra entre Israel e o Hamas, grupo palestino apoiado por Teerã assim como o Hezbollah libanês e a milícia houthi do Iêmen, que têm atacado o Estado judeu de forma lateral desde o início do conflito ora pausado.

Não se sabe valores nem números exatos de equipamento envolvido na negociação entre Putin e os aiatolás. O Su-35 é considerado um avião sofisticado, apesar de não ter um radar comparável ao de modelos ocidentais, mas 24 unidades não mudarão o balanço militar da região. Mas é um salto de qualidade notável após 47 anos com os F-14.

Em 2022, o Irã istrou o 10º orçamento militar do mundo, segundo o IISS -US$ 44 bilhões, num ranking liderado com folga pelos EUA, seguidos por China e Rússia. O Brasil está em 15º, com US$ 23 bilhões nas contas britânicas.

O país vive sob sanções por parte dos EUA, que deixaram em 2018 o acordo que aliviava a pressão sobre a economia local em troca de Teerã não desenvolver a bomba atômica. Há negociações visando reabrir o arranjo, e hoje especialistas creem que os iranianos estão tecnologicamente aptos a montar um artefato nuclear.

 

RÚSSIA BUSCA MERCADOS

Putin é aliado do Irã e dos outros membros do chamado Eixo da Resistência contra a normalização da existência de Israel entre seus vizinhos árabes, mas mantinha até a guerra boa relação com Tel Aviv. O russo, contudo, tem outros problemas para lidar na sua outrora pujante indústria de exportação bélica.

Moscou segue tendo na Índia, que mantém uma posição de independência no conflito ucraniano, seu maior mercado militar, ao lado da aliada China. Mas o fechamento global de portas a seu material levou a procurar países considerados párias no Ocidente.

Além do Irã, de quem recebe drones de ataque usados quase diariamente contra a Ucrânia, a Rússia estreitou laços com a opaca Coreia do Norte, ditadura comunista mais fechada do mundo.

O anunciado lançamento de um satélite espião, que segundo o ditador Kim Jong-un lhe permitiu ver a Casa Branca e instalações navais americanas, se realmente foi bem-sucedido teve a mão russa: no encontro que teve com Putin em setembro, foi discutida cooperação espacial.

Em troca, embora ninguém confirme, especula-se que Pyongyang tenha fornecido munição para artilharia russa de seus estoques. O Pentágono disse na segunda (27) que até mil contêineres com armamentos foram enviados desde então para Moscou.

 

 

POR FOLHAPRESS

Finlândia fecha agens da fronteira com a Rússia 5r2358

Jun 14, 2025

FINLÂNDIA - A Finlândia fechará quatro pontos de agem de sua longa fronteira com a Rússia, com o objetivo de interromper o fluxo de migrantes do Oriente Médio e da África. O país nórdico acusa Moscou de estar levando essas pessoas para a fronteira de forma deliberada como retaliação à sua adesão à Otan.

O primeiro-ministro finlandês, Petteri Orpo, e a ministra do Interior, Mari Rantanen, disseram na quinta-feira (16/11) que os pontos de agem da região sudeste do país – Imatra, Niirala, Nuijamaa e Vaalimaa – serão fechados à meia-noite de sexta-feira na fronteira com a Rússia, que também serve como fronteira externa da União Europeia (UE). A medida ficará em vigor até 18 de fevereiro.

A fronteira entre os dois países tem 1.340 quilômetros, e a paisagem inclui de florestas densas no sul a relevos acidentados no Ártico. Atualmente, há nove pontos de agem, sendo um exclusivo para viagens de trem.

Durante o anúncio, Orpo referiu-se a dezenas de migrantes, a maioria do Oriente Médio e da África, que chegaram nos últimos dias ao país nórdico sem a documentação adequada e pediram asilo depois de supostamente terem sido ajudados pelas autoridades russas a viajar para a zona de fronteira.

Há décadas, as autoridades de fronteira de ambos os países vinham cooperando para deter pessoas sem os vistos ou aportes necessários antes que pudessem tentar entrar em qualquer um dos dois países.

 

Pedidos de asilo

As autoridades finlandesas disseram que, nos últimos meses, a Rússia começou a permitir que viajantes sem documentos assem a zona de fronteira e entrassem nos pontos de agem, onde poderiam solicitar asilo na Finlândia.

A guarda de fronteira finlandesa afirmou que, nos últimos dias, os migrantes chegaram principalmente do Iraque, Síria, Iêmen, Turquia e Somália, e quase todos chegaram à zona de fronteira em bicicletas que, segundo relatos da mídia finlandesa e russa, foram fornecidas e vendidas a eles.

A maioria deles usou a Rússia apenas como um país de trânsito para entrar na Finlândia e, consequentemente, na UE, informaram as autoridades. Cerca de 280 migrantes de outros países chegaram à Finlândia vindos da Rússia desde setembro.

Segundo o país europeu, não é o número de migrantes que importa, mas o fato de haver informações apontando que eles estão servindo a um plano de Moscou. "Não se trata de uma questão normal sobre política de asilo", disse Rantanen.

Na quarta-feira, o presidente finlandês, Sauli Niinistö, associou as ações da Rússia à adesão da Finlândia à Otan em abril, após décadas de não alinhamento militar, algo que fez Moscou ameaçar Helsinque com medidas de retaliação.

Ele observou que a Finlândia deve estar preparada para "certa malícia" da Rússia devido à sua decisão de se juntar à aliança militar ocidental, motivada pelos desdobramentos da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

"Sim, estamos constantemente sendo lembrados [por Moscou] de que a Finlândia aderiu à Otan", disse Niinistö a repórteres durante uma visita à Alemanha.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionado na quarta-feira sobre o fechamento dos pontos de agem na fronteira e disse que as autoridades russas "lamentam profundamente que a liderança da Finlândia tenha escolhido o caminho do distanciamento deliberado da natureza anteriormente boa de nossas relações bilaterais".

 

 

bl/le (AP, AFP)

dw.com

Biden compara Hamas a Putin e anuncia pacote a Israel e Ucrânia 4g1s7

Jun 14, 2025

EUA - O presidente americano, Joe Biden, fez um discurso em rede nacional do Salão Oval da Casa Branca na quinta (19) anunciando que enviará ao Congresso nesta sexta um pacote urgente de ajuda a Israel e Ucrânia. O valor pode chegar a US$ 100 bilhões, de acordo com a imprensa americana.

Foi o segundo discurso do Salão Oval, reservado para ocasiões de maior relevância, proferido por Biden em toda sua presidência.

Ele comparou ainda a Rússia e o Hamas, afirmando que ambos querem "aniquilar democracias vizinhas" e representam ameaças à segurança nacional americana. Biden disse ainda que "adversários" dos EUA observam atentamente os conflitos e a resposta de Washington, e que por isso ela deve ser firme, do contrário outros problemas podem surgir em outras regiões -entre elas, o Indo-Pacífico, citou, em uma referência velada à China.

O objetivo da fala foi atrelar o apoio de Washington à Ucrânia, que sofre crescente resistência de republicanos, à aliança com Israel, está muito mais consensual no país.

"É um investimento inteligente que vai pagar dividendos para a segurança americana por gerações", disse. "Isso vai nos ajudar a construir um mundo mais seguro, pacífico e próspero para nossos filhos e netos."

O apelo tem um destinatário claro, vizinho da Casa Branca: o Congresso. Um pacote bilionário de ajuda a Kiev já havia sido enviado para aprovação do Legislativo no mês ado em conjunto com as leis orçamentárias para o ano fiscal de 2024, mas não foi votado.

Desde o início de outubro, a Câmara está paralisada após derrubar de maneira inédita seu presidente. Até agora, os republicanos, que são maioria na Casa, não conseguiram concordar com um novo nome para suceder Kevin McCarthy, o que impede que qualquer outro tema seja votado pelos deputados.

"Vocês não podem deixar a política pequena, partidária, raivosa, atrapalhar nossas responsabilidades como uma grande nação", afirmou Biden.

O argumento do democrata é que ambos os confrontos, por mais que estejam longe dos EUA, são ameaças ao interesse nacional do país. "Eu sei que esses conflitos podem parecer distantes", disse. "A liderança americana é o que mantém o mundo em pé. As alianças americanas são o que mantém nós, a América, seguros."

Caso os EUA recuem de seu apoio à Ucrânia, o líder russo, Vladimir Putin, não vai se limitar a invadir esse território, como também vai avançar para a Polônia e os países bálticos, disse o americano.

Biden repetiu que não vai enviar tropas americanas para lutar com russos ou no Oriente Médio, apenas equipamentos bélicos "empilhados nos estoques" dos EUA.

O discurso, que durou 15 minutos, acontece um dia após a visita do democrata a Israel, em uma demonstração de apoio ao seu maior aliado no Oriente Médio, e do veto do país a uma resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas que pedia pausas humanitárias e condenava os ataques terroristas pelo Hamas.

Biden reforçou nesta quinta que "o mundo não pode abandonar a solução de dois Estados" para o conflito, e alertou para episódios de antissemitismo e islamofobia. Ele citou o assassinato de uma criança de origem palestina de 6 anos em Chicago na semana ada.

Ele se disse ainda sensibilizado com o ataque a um hospital na Cidade de Gaza que deixou centenas de mortos. Autoridades palestinas e israelenses trocam acusações sobre a autoria da explosão. Voltando a repetir o que disse em sua visita a Israel, Biden afirmou que Tel Aviv não é responsável pela tragédia.

 

 

POR FOLHAPRESS

Zelensky condena ataque russo que causou pelo menos dois mortos j1q4z

Jun 14, 2025

UCRÂNIA - O balanço anterior apontava para um morto e dois feridos. "Zaporíjia. Ataques com mísseis por terroristas contra a cidade, contra as infraestruturas, contra um edifício residencial, um edifício normal de cinco andares", escreveu Volodymyr Zelensky na plataforma de mensagens Telegram.

O chefe de Estado ucraniano acrescentou que "oito apartamentos foram destruídos" e que "há feridos e mortos" e "pode haver pessoas sob os escombros". "As operações de salvamento prosseguem", acrescentou Zelensky, que apresentou condolências às famílias e amigos das vítimas do "terror russo".

O Presidente ucraniano afirmou que a Rússia "continua a sua tática de guerra contra os civis" e agradeceu a "todos aqueles que não são indiferentes".

"Faremos tudo o que for possível para que o Estado terrorista pague pela sua responsabilidade. O terrorismo russo tem de perder", concluiu Zelensky.

 

 

POR LUSA

NOTÍCIAS AO MINUTO

COI suspende Comitê Olímpico Russo por violar integridade territorial 3p352p

Jun 14, 2025

RÚSSIA - O Comite Olímpico Russo (ROC, na sigla em inglês) foi suspenso, por tempo indeterminado, e não poderá mais receber qualquer financiamento do movimento olímpico. A decisão, anunciada na quinta-feira (12) pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), ocorre após o ROC ter incluído, entre seus membros atletas de organizações desportivas de áreas invadidas por forças militares (Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia).

Em nota, o COI considera a atitude unilateral do Comitê Russo “uma violação à integridade territorial do Comitê Olímpico da Ucrânia, conforme reconhecido pelo COI, em conformidade com a Carta Olímpica”.

O Conselho Executivo do COI afirma também que ainda não decidiu sobre a participação atletas russos na Olimpíada de Paris 2024 e nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, em Milão e Cortino, na Itália.

Em março deste ano, o COI recomendou às federações internacionais que autorizassem atletas com aporte da Rússia e de Belarus a participarem de competições internacionais como atletas neutros em modalidades individuais.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

 

Bombardeio russo em velório na Ucrânia deixa ao menos 51 mortos 2p2t3

Jun 14, 2025

UCRÂNIA - Pelo menos 51 pessoas, incluindo uma criança, morreram em um bombardeio russo, enquanto participavam de um velório em uma aldeia na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, um ataque com o qual uma funcionária da ONU se disse "horrorizada".

O bombardeio ocorreu por volta das 13h15 locais (7h15 no horário de Brasília) em Groza, uma aldeia de 330 habitantes no nordeste do país, disse o governador regional, Oleg Synegubov, no Telegram.

O ministro ucraniano do Interior, Igor Klymenko, afirmou que as vítimas se reuniram para assistir a uma cerimônia em homenagem a um morador falecido. O bombardeio também destruiu uma loja no mesmo prédio.

Segundo ele, cerca de 60 pessoas compareceram ao evento e entre os 51 mortos havia uma criança de seis anos, informou, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Encontraram o meu filho sem cabeça, sem braços, sem pernas, sem nada. Identificaram-no por seus documentos", contou Volodimir Mukhovaty, de 70 anos, que buscava sua esposa e sua nora.

"Vivi 48 anos com minha esposa. Não vou durar muito tempo sozinho", disse ele, com poucas esperanças.

Várias partes de corpos não identificados foram colocados ao lado de dois balanços. Enquanto isso, as equipes de resgate continuaram procurando por possíveis sobreviventes nos escombros.

 

- "Atrocidades russas" -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, atualmente na Espanha para uma reunião com dirigentes europeus, denunciou este "crime russo manifestamente brutal".

O chefe de Estado publicou a imagem de uma mulher ajoelhada ao lado do que parece ser um cadáver, com vários corpos ao seu redor.

A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, declarou-se "horrorizada" com o ataque. "As imagens vindas desta aldeia, onde vivem pouco mais de 300 pessoas, são absolutamente horríveis", escreveu Brown em nota.

O ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, por sua vez, afirmou que o bombardeio é a prova de que a Ucrânia precisa de mais defesas aéreas "para se proteger do terror".

As forças russas tomaram grandes partes do território na região de Kharkiv nos primeiros dias da invasão à Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

Desde então, o Exército ucraniano recuperou grande parte do território fronteiriço durante uma ofensiva-relâmpago lançada no final do ano ado.

Mas Kharkiv continua sendo alvo de bombardeios frequentes, o que fez com que autoridades regionais recentemente ordenassem a retirada de moradores de algumas áreas desta localidade.

Com este ataque, "as atrocidades russas atingiram um nível ainda mais nefasto", declarou nesta quinta-feira o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

"Ataques intencionais contra civis são crimes de guerra", disse ele na rede social X (ex-Twitter).

O bombardeio também foi condenado pelos Estados Unidos. "É terrivelmente pavoroso para o povo da Ucrânia", reagiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em uma coletiva de imprensa.

"Os ataques contra os civis e as infraestruturas civis são proibidos pelo direito internacional humanitário e devem parar imediatamente", afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU.

 

 

AFP

Rússia considera cotas de exportação de combustível para combater preços altos 5m82d

Jun 14, 2025

MOSCOU - A Rússia poderá introduzir cotas sobre as exportações de combustíveis para o exterior se a proibição total de exportação imposta na semana ada não conseguir reduzir os preços persistentemente altos da gasolina e do diesel, disse o vice-primeiro-ministro Alexander Novak.

O governo informou em um comunicado na noite de quinta-feira que Novak disse em uma reunião com gerentes seniores de petrolíferas russas que a proibição da exportação de gasolina e diesel havia inicialmente levado a uma queda nos preços na bolsa de mercadorias.

O Kremlin e o Ministério da Energia da Rússia disseram que a atual proibição de exportação de combustível, anunciada em 21 de setembro, permanecerá em vigor até que o mercado doméstico de combustível se estabilize. Os analistas esperam que ela dure até que a colheita russa e o pico da demanda de combustível terminem em algumas semanas.

É provável que quaisquer cotas de exportação de combustível sejam implementadas após a suspensão da proibição de exportação e seriam semelhantes às restrições russas sobre as vendas de fertilizantes entre fronteiras.

A ideia de regulamentações para o mercado de combustíveis semelhantes às dos fertilizantes foi apresentada pela primeira vez pelo presidente Vladimir Putin em uma reunião governamental na quarta-feira.

Moscou introduziu cotas temporárias em algumas de suas exportações de fertilizantes no final de 2021 para garantir suprimentos domésticos suficientes, mas as estendeu continuamente desde então.

Embora os preços dos combustíveis domésticos russos tenham inicialmente diminuído na bolsa de mercadorias local após a proibição das exportações, eles subiram depois que uma flexibilização foi anunciada no fim de semana.

"Como resultado da proibição da exportação de gasolina e diesel, observamos uma queda nos preços na bolsa. Esperamos que a redução desses preços seja transmitida aos pequenos segmentos de atacado e varejo, bem como aos produtores agrícolas", disse Novak.

"Os aumentos de preços são inaceitáveis. Se a situação não mudar, serão tomadas medidas regulatórias rigorosas, comparáveis às que estão em vigor no mercado de fertilizantes", acrescentou.

Novak também disse na reunião com os produtores de petróleo que fossem tomadas medidas urgentes para reduzir os preços dos combustíveis nos postos de abastecimento dos produtores de petróleo e das empresas independentes.

"As reduções dos preços de varejo devem ocorrer em breve", disse ele.

 

 

Reportagem de Vladimir Soldatkin / REUTERS

Desertores russos contam como escaparam da guerra na Ucrânia g2366

Jun 14, 2025

RÚSSIA - Muitos desertores russos não têm sequer aporte e estão na lista internacional de procurados. Sem documentos, eles tentam a vida no exterior. DW conversou com três deles.Enquanto Munique ferve em clima de Oktoberfest, encontramos “Vasily” num parque tranquilo nos arredores da cidade. Na Alemanha há quase um mês, foi um dos primeiros desertores russos a entrarem legalmente no país.

Ainda que se sinta seguro na Alemanha, o jovem diz temer pela família deixada para trás – motivo pelo qual prefere esconder seu nome verdadeiro. Na Rússia, onde é procurado pelas autoridades, ele pode pegar até 15 anos de prisão por deserção.

 

“Não luto contra meu próprio povo”

Vasily é artilheiro. Ele estudou na academia militar e serviu o Exército por vários anos. Mas há muito decepcionado com a instituição, ele tentou abandonar as Forças Armadas – sempre em vão. Até que a Rússia atacou a Ucrânia e ele recebeu ordens para ir para o front.

“Eles disseram: 'Prepare-se, já estamos quase sem homens'”, recorda. Mas ele se recusou: “Sou de origem ucraniana”, disse na ocasião ao seu superior. “Meu pai é ucraniano, não vou lutar contra meu próprio povo.”

Apesar de todas as ameaças do superior, Vasily não foi para o front. Mas tampouco foi exonerado de sua unidade. Assim como ele, outros desertores também relataram à DW sobre a dificuldade em deixar o Exército mesmo antes de 21 de setembro de 2022, quando o presidente Vladimir Putin anunciou uma mobilização parcial. Depois disso, dizem, tornou-se completamente impossível. As penalidades por deixar o quartel sem permissão e por deserção foram aumentadas para dez e 15 anos de prisão, respectivamente.

“Não tinha saída. Recebi uma ligação do comando e eles disseram: 'Ou você vai para a guerra ou abriremos um processo criminal contra você. Então você vai para trás das grades, de onde será enviado para a guerra do mesmo jeito.'” Vasily decidiu então fugir da Rússia.

 

Viktor: “Era simplesmente impossível recusar”

De acordo com estimativas da organização Go by the Forest, que ajuda russos que não querem ser convocados para a guerra, mais de 500 desertores deixaram o país desde que a mobilização foi anunciada. E esses são apenas os que procuraram os ativistas de direitos humanos. O número real é provavelmente muito maior.

A maioria desses homens foge para o Cazaquistão ou para a Armênia. Um deles é o oficial de comunicações “Viktor”, que também prefere não revelar seu nome verdadeiro. Ao contrário de Vasily, no entanto, ele acabou participando das operações militares russas contra a Ucrânia.

Por meio de uma chamada de vídeo a partir da capital do Cazaquistão, Astana, Viktor afirma que também tentou sair do Exército. Mas em fevereiro de 2022 foi chamado para participar de um exercício na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia. Logo em seguida, em 24 de fevereiro, sua unidade participaria da invasão russa.

“Eles nos acordaram às 5h da manhã, nos alinharam em colunas e disseram: 'Vamos lá!' Mas isso sem dizer para onde estávamos indo. Naquele momento, era simplesmente impossível recusar. Se você corresse para frente, levava tiro dos ucranianos, e se corresse para trás, era pego pelo próprio povo”, lembra Viktor.

Ele mesmo esteve em território ucraniano até meados de 2022. “Vi prisioneiros de guerra executados e inclusive as ordens [para tal] do comandante da unidade.” Mas garante: “No nosso país não houve nada parecido com o que aconteceu em Bucha.” Viktor afirma ter tomado conhecimento dos massacres de civis na Ucrânia pela primeira vez no fim de abril de 2022, quando conseguiu ar a Internet. “Depois disso, repensei muita coisa.”

 

Yevgeny: “Estou pronto para ser julgado”

Yevgeny, oficial de uma unidade especial, também foi enviado à fronteira com a Ucrânia em fevereiro de 2022 para realização de exercícios militares. De origem pobre, o jovem havia recebido do Exército a promessa de ascensão social.

“Esperávamos e acreditávamos que não haveria guerra”, diz, ao lembrar daquele fatídico fevereiro de 2022. “Achávamos que Putin era um assassino e ladrão, mas não um fanático que iniciaria uma guerra. Mas eis que as coisas se revelaram diferentes.”

Em 24 de fevereiro, sua unidade cruzou a fronteira com a Ucrânia e chegou até Brovary, perto de Kiev. “Para nós, foi tudo muito triste. Em 30 de março quase toda uma companhia morreu”, diz, em alusão aos combates. “Quando estávamos perto de Kiev, não fizemos prisioneiros pois não havia como levá-los para a Rússia, então eles foram mortos,” Mas acrescenta que o lado ucraniano lidou com a situação da mesma forma.

Yevgeny nega envolvimento nos assassinatos. “Estou pronto a responder em tribunal. Minha consciência está limpa. Sim, eu lutei, sim, eu atirei, mas também fui alvejado e também quero viver.”

 

Medo de ser extraditado para a Rússia

Após o fracasso da ofensiva russa perto de Kiev, a unidade de Yevgeny foi transferida para Donbass. Para fugir de lá, ele deu um tiro na própria perna. “Nós nos ferimos perto das posições ucranianas e dissemos que haviam sido os ucranianos a atirar em nós. Acreditaram em nossa história e nos levaram para um hospital na Rússia.”

Em meados de agosto de 2022, Viktor recebeu licença. De volta ao quartel, tentou pedir baixa, mas não conseguiu fazê-lo antes de a mobilização ser anunciada. Ambos os oficiais acabaram fugindo para o Cazaquistão. Mas por serem alvos de processos criminais na Rússia, eles não conseguem nenhum emprego oficial no país. Temendo a extradição para a Rússia, nem mesmo chips de celulares ou contas bancárias eles têm em seus nomes.

 

Solicitação de vistos humanitários para desertores russos

Viktor vislumbra três opções para si: França, Alemanha ou Estados Unidos. “Porque esses países emitem documentos de viagem temporários. Afinal de contas, nenhum de nós tem aporte.” Ele já entrou em contato com essas e outras embaixadas de países ocidentais várias vezes, mas até agora sem sucesso.

“Em maio de 2022, o Ministério do Interior da Alemanha disse que os desertores do Exército russo receberão status de refugiados, pois a deserção é entendida como um ato político contra a guerra e, portanto, a perseguição também constitui perseguição política”, explica Rudi Friedrich, diretor executivo da associação Connection. Com sede em Offenbach, ela faz campanhas internacionais para objetores de consciência.

Juntamente com outras ONGs, ela pede ao Parlamento Europeu e aos Estados-membros da União Europeia que protejam quem se recusa a lutar em nome de Putin, através, por exemplo, da concessão de vistos humanitários, pois asilo só é possível solicitar na própria Alemanha.

Mas sem aporte e visto, isso é quase impossível para os desertores, aponta Friedrich. Por isso é preciso proteger quem assume um alto risco pessoal e não quer lutar e nem participar dos crimes dessa guerra.

 

Os caminhos dos desertores russos para a Europa

Vasily é um dos primeiros desertores a conseguirem ir do Cazaquistão para a Europa ocidental sem aporte, tendo conseguido emprego como programador numa empresa de TI na Alemanha. A embaixada alemã no Cazaquistão emitiu para ele uma permissão de viagem temporária para estrangeiros com visto de trabalho. Não foi fácil encontrar uma empresa que aceitasse um desertor sem aporte, ite Vasily. Mas o mais difícil foi deixar o Cazaquistão.

Na primeira vez que tentou, ele foi retirado do avião após ser reconhecido no sistema do banco de dados internacional de indivíduos procurados. Vasily conta como sua filha de cinco anos correu para todos os funcionários da fronteira pedindo que “deixassem o papai sair”. No dia seguinte, graças a seu advogado, Yernar Koshanov, ele conseguiu deixar o país. “Aparentemente há certas condições sob as quais isso é possível”, comenta, sem dar detalhes: “Há uma saída.”

Agora quase estabelecido, Vasily fala com entusiasmo sobre seu novo trabalho como desenvolvedor de jogos. Ele é grato à Alemanha por ter emitido o visto e ao Cazaquistão por ter permitido que emigrasse. Apesar dos riscos para sua família, ele decidiu tornar pública sua história de deserção, para que outros também tenham a chance de escapar dessa guerra sangrenta.

“Digo a todos os desertores, a todos os que estão na frente de batalha e estão desesperados: Tudo é possível. Não é preciso lutar e agir contra sua consciência. Vocês podem se recusar a participar desses crimes.”

 

 

REVISTA PLANETA

Ucrânia afirma que destruiu 31 drones russos em grande ataque 3b2e1d

Jun 14, 2025

UCRÂNIA - A defesa aérea ucraniana afirmou nesta quinta-feira (28) que destruiu 31 de 39 drones lançados durante a noite em um “ataque em larga escala” da Rússia contra as regiões de Odessa Mykolaiv, no sul do país.

“O trabalho da defesa aérea foi muito eficaz. Mais de 30 drones foram destruídos”, afirmou Natalia Gumenyuk, porta-voz do comando sul das Forças Armadas da Ucrânia.

“O inimigo não para de atacar, não cessa a pressão e a busca de novas táticas, principalmente com o uso de ataques em larga escala”, acrescentou.

Ela disse ainda que “as consequências do ataque estão sendo esclarecidas porque realmente foi grande”.

O Estado-Maior ucraniano afirmou em sua atualização diária que a Rússia “atacou novamente a Ucrânia com ‘drones kamikazes’, utilizando 39 drones de ataque do tipo Shahed-136/121”, e 31 deles foram “destruídos pelas forças e recursos da defesa aérea”.

As tropas russas atacam com frequência as regiões às margens do Mar Negro que abrigam portos importantes para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando a Rússia abandonou o acordo que permitia à Ucrânia exportar sua produção de grãos pelo Mar Negro.

 

 

AFP

Rússia suspende proibição de exportação de diesel de baixa qualidade e combustível marítimo 6u6t32

Jun 14, 2025

MOSCOU - O governo russo aprovou algumas mudanças em sua proibição às exportações de combustíveis, suspendendo as restrições para o combustível usado para abastecimento de algumas embarcações, bem como para o diesel com alto teor de enxofre, segundo um documento do governo divulgado na segunda-feira.

Também foram suspensas as restrições à exportação de combustível já aceito para exportação pela Russian Railways e pela Transneft antes do anúncio da proibição na semana ada.

A proibição de todos os tipos de gasolina e diesel de alta qualidade continua em vigor.

A Rússia anunciou na quinta-feira que havia proibido temporariamente as exportações de gasolina e diesel para todos os países fora de um grupo de quatro ex-estados soviéticos, com efeito imediato, a fim de estabilizar o mercado interno.

A Rússia sofreu nos últimos meses com a falta de gasolina e diesel. Os preços dos combustíveis no atacado dispararam, embora os preços de varejo estejam limitados, em tentativa de controlar a inflação oficial.

A escassez tem sido especialmente problemática em algumas partes da região produtora de grãos do sul da Rússia, onde o combustível é crucial para a colheita. Uma crise séria poderia ser incômoda para o Kremlin, já que uma eleição presidencial se aproxima em março.

 

 

Vladimir Soldatkin / REUTERS

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