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Bombardeios russos na Ucrânia matam 6 e danificam Porto de Odessa 233h5h

Jun 14, 2025

UCRÂNIA - Ataques aéreos e bombardeios russos mataram seis pessoas na Ucrânia e causaram "danos significativos" à infraestrutura do porto de Odesa, no Mar Negro, e a instalações de armazenamento de grãos, disseram autoridades ucranianas na segunda-feira (25).

Os ataques aéreos fazem parte de uma campanha para dificultar a exportação de produtos pela Ucrânia, grande produtora de grãos, desde que Moscou desistiu de um acordo em meados de julho que havia permitido os embarques ucranianos pelo Mar Negro e ajudado a combater uma crise global de alimentos.

Oleh Kiper, governador da região de Odesa, disse que as instalações atingidas continham quase mil toneladas de grãos e que os corpos de dois homens foram encontrados sob os escombros de um armazém onde os alimentos eram armazenados.

Os militares da Ucrânia disseram que 19 drones Shahed de fabricação iraniana e 11 mísseis de cruzeiro foram abatidos durante a noite, a maioria deles direcionados à região de Odesa. As instalações de armazenamento de grãos que foram destruídas foram atingidas por dois mísseis supersônicos, disse Kiper.

O Ministério da Energia disse que os danos às redes elétricas cortaram a energia de mais de mil consumidores na região, uma lembrança dos ataques aéreos que, às vezes, deixaram milhões de ucranianos sem aquecimento e luz no frio congelante do último inverno.

Um homem de 73 anos e uma mulher de 70 foram mortos em um ataque aéreo separado na cidade de Beryslav, na região sul de Kherson, segundo as autoridades.

O chefe istrativo da cidade – o principal centro da região – disse mais tarde que dois moradores da cidade haviam morrido e outros dois ficaram feridos em um bombardeio russo.

O Ministério da Defesa da Ucrânia disse que o último ataque aéreo foi "uma tentativa patética" de retaliar um ataque ao quartel-general da marinha russa do Mar Negro na sexta-feira (22).

Ao anunciar a última entrega de armas, Zelenskiy disse que os tanques Abrams já haviam chegado à Ucrânia e estavam sendo preparados para entrar em ação.

"Sou grato aos nossos aliados por cumprirem os acordos. Estamos buscando novos contratos e expandindo nossa geografia de suprimentos", disse Zelenskiy, que visitou os Estados Unidos na semana ada.

O contra-ataque da Ucrânia incluiu a intensificação de seus ataques que, segundo Moscou, atingiram alvos na Rússia e na Crimeia, a península tomada e anexada por Moscou em 2014.

O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que suas defesas aéreas abateram drones sobre a parte noroeste do Mar Negro, sobre a Crimeia e sobre as regiões russas de Kursk e Belgorod. Não foram mencionadas mortes.

Kiev afirma que os ataques aéreos contra instalações portuárias e de grãos têm o objetivo de impedir a exportação para o mundo, e os comerciantes globais acompanham de perto a situação por medo de mais interrupções nos mercados mundiais.

A Ucrânia está transportando cada vez mais grãos ao longo do rio Danúbio, por estrada e por trem, e estabeleceu um "corredor humanitário" que abraça a costa do Mar Negro para transportar grãos para os mercados africanos e asiáticos. Os dois primeiros navios que transportam grãos para usar o corredor deixaram o porto de Chornomorsk, no Mar Negro, na semana ada.

 

 

Agência Brasil

Rússia executa novo ataque em larga escala contra região ucraniana de Odessa 3p2q21

Jun 14, 2025

UCRÂNIA - A Rússia executou um novo ataque em larga escala contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, onde as autoridades relataram nesta segunda-feira (25) que uma mulher ficou ferida e danos materiais consideráveis.

Moscou, ao mesmo tempo, afirmou que derrubou vários drones lançados por Kiev contra a Crimeia, península anexada pela Rússia, e duas regiões de seu território.

A Rússia "atacou a região de Odessa com drones e dois tipos de mísseis", afirmou o governador Oleg Kiper no Telegram. Ele mencionou várias ações, incluindo um ataque contra uma "instalação portuária".

Uma civil "foi ferida em uma onda de choque", acrescentou.

O exército ucraniano afirmou que a Rússia utilizou 19 drones Shahed de fabricação iraniana e dois mísseis supersônicos Onyx no ataque contra Odessa.

Outros 12 mísseis Kalibr foram lançados "com trajetórias complexas em diferentes áreas", segundo o exército, que também citou a presença de um submarino.

Todos os drones e 11 mísseis Kalibr foram derrubados pela defesa antiaérea, segundo o exército.

O balneário de Odessa sofreu danos "consideráveis" que provocaram um incêndio, rapidamente controlado, em um hotel.

Dois dos 11 mísseis Kalibr destruídos sobrevoavam as regiões de Mykolaiv (sul) e Kirovograd (centro), mas a maioria foi detectada na região de Odessa, afirmou o exército.

Um projétil Onyx atingiu um depósito de grãos, que estava vazio, no porto, afirmou Natalya Gumenyuk, porta-voz do exército, que citou um ataque em "larga escala".

A queda de escombros atingiu outros armazéns e estabelecimentos comerciais nos subúrbios da cidade

As tropas russas atacam com frequência esta região do sul da Ucrânia, no Mar Negro, que abriga instalações portuárias vitais para o comércio marítimo.

Os ataques aumentaram desde julho, quando Moscou abandonou o acordo de grãos que permitia a Kiev exportar de maneira livre sua produção agrícola.

No domingo, no entanto, um segundo cargueiro de grãos ucranianos chegou a Istambul através de um corredor marítimo implementado por Kiev no Mar Negro, apesar das ameaças de Moscou de bombardear os navios que entram ou zarpam da Ucrânia.

A cidade de Kryvy Rih, na região de Dnipropetrovsk, também foi atacada no domingo à noite, informaram as autoridades locais.

O governador Serguiï Lysak afirmou que a defesa antiaérea "funcionou contra os drones inimigos".

O comandante militar de Kryvy Rih, Oleksander Vilkul, anunciou que um drone foi derrubado e os destroços provocaram um incêndio, que não deixou vítimas.

 

- Drones derrubados na Rússia -

O ministério da Defesa da Rússia anunciou no Telegram que quatro drones ucranianos foram destruídos na península anexada da Crimeia e no noroeste do Mar Negro.

Além disso, dois drones foram derrubados na região de Kursk (sul). "Não há vítimas, mas um prédio istrativo foi atingido", afirmou o governador regional Roman Starovoyt.

Na região vizinha de Briansk, ao norte, o governador Alexander Bogomaz citou três drones ucranianos derrubados, dois deles no distrito de Surazh, sem mencionar vítimas ou danos.

 

 

AFP

QG da frota russa na Crimeia pega fogo após ataque ucraniano 4s3u2b

Jun 14, 2025

SEBASTOPOL - O quartel-general da frota russa no Mar Negro, em Sebastopol, na península anexada da Crimeia, estava em chamas depois de ser atingido por um bombardeio ucraniano, e ao menos um militar morreu no ataque, informaram as autoridades russas.

“Prosseguem os esforços para extinguir o incêndio no quartel-general da frota”, informou no Telegram o governador designado pela Rússia para o distrito de Sebastopol, Mikhail Razvojaiev.

O Ministério russo da Defesa russo anunciou que um militar morreu no bombardeio com mísseis.

 

 

AFP

Rússia atinge instalações de energia ucranianas no maior ataque das últimas semanas 1v2e16

Jun 14, 2025

KIEV - A Rússia realizou seu maior ataque de mísseis em semanas em toda a Ucrânia nesta quinta-feira, atingindo instalações de energia no que, segundo as autoridades, parece ser a primeira salva em uma nova campanha aérea contra a rede elétrica ucraniana.

Foram registrados cortes de energia em cinco regiões ucranianas no oeste, centro e leste, reavivando as lembranças de vários ataques aéreos contra infraestruturas vitais no inverno ado, que causaram interrupções de energia para milhões de ucranianos durante o frio intenso.

Autoridades disseram que pelo menos 18 pessoas ficaram feridas nos ataques aéreos, incluindo uma menina de 9 anos, e um governador regional afirmou que duas pessoas foram mortas em um bombardeio russo durante a noite.

"O inverno está chegando. Esta noite (a Rússia) renova os ataques com mísseis à infraestrutura energética ucraniana", escreveu o parlamentar Andrii Osadchuk na plataforma X.

O operador de rede Ukrenergo disse que foi o primeiro ataque russo à infraestrutura de energia em seis meses e relatou danos a instalações nas regiões oeste e central.

"Houve apagões parciais nas regiões de Rivne, Zhytomyr, Kiev, Dnipropetrovsk e Kharkiv", disse no aplicativo de mensagens Telegram.

A Ucrânia está correndo há meses para consertar a infraestrutura depois que os ataques no inverno ado danificaram quase metade do sistema de energia do país e forçaram os operadores de rede a impor cortes regulares de energia.

Este ano, a Ucrânia tem defesas aéreas melhores, fornecidas pelo Ocidente, mas ainda tem o enorme desafio de se defender contra ataques em um país tão grande.

A Rússia, que enviou dezenas de milhares de tropas para a Ucrânia em fevereiro de 2022, concentrou seus ataques aéreos desde meados de julho na infraestrutura portuária e de grãos, dificultando os esforços de Kiev - um importante produtor global de grãos - para exportar produtos alimentícios.

Muitos dos ataques também mataram civis, embora Moscou negue que tenha como alvo deliberado os civis.

A Rússia não comentou sobre os novos ataques aéreos, realizados no momento em que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, visita os Estados Unidos para conversações após a Assembleia Geral da ONU, na qual ele procurou reforçar o apoio à Ucrânia.

Moscou diz que a Ucrânia tem atacado alvos dentro da Rússia enquanto Kiev pressiona com uma contraofensiva, e que drones ucranianos foram destruídos sobre a península anexada da Crimeia e o Mar Negro durante a noite.

 

 

Por Olena Harmash e Tom Balmforth / REUTERS

Ataques russos na Ucrânia matam 6 e incendeiam armazéns em Lviv, dizem autoridades 455v24

Jun 14, 2025

KIEV - Seis pessoas foram mortas em ataques russos na Ucrânia na terça-feira, incluindo um ataque de drone que incendiou armazéns industriais e destruiu suprimentos de ajuda humanitária na cidade ocidental de Lviv, segundo autoridades.

Elas disseram que uma pessoa foi morta em Lviv, três morreram em um ataque à cidade de Kupiansk, no nordeste, e duas pessoas, incluindo um policial, foram mortas em um bombardeio na cidade de Kherson, no sul.

Em Lviv, que fica longe das linhas de frente, os bombeiros combateram um incêndio depois que três armazéns industriais foram atingidos por volta das 5h, disseram os serviços de emergência.

Fotos divulgadas pelo Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia mostraram enormes chamas iluminando o céu acima dos armazéns.

O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, disse que o corpo de um homem que trabalhava em um dos armazéns foi encontrado sob os escombros.

Sadovyi disse que os armazéns guardavam janelas, produtos químicos domésticos e ajuda humanitária.

"Quero enfatizar que esses são armazéns industriais comuns. Nada militar foi armazenado lá", disse o governador regional Maxim Kozitsky no Telegram.

Ele disse que as forças russas lançaram 18 drones no ataque e que 15 foram abatidos, incluindo sete que estavam diretamente sobre a região de Lviv.

A Força Aérea da Ucrânia disse que a Rússia havia lançado um total de 30 drones e um míssil balístico Iskander em ataques à Ucrânia durante a noite, e que 27 dos drones haviam sido abatidos.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente. Não houve nenhum comentário imediato de Moscou, que tem realizado ataques aéreos frequentes na Ucrânia desde a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.

 

 

 

Por Lidia Kelly em Melbourne / REUTERS

Na ONU, Zelenskiy defende união contra Rússia e ação contra crise climática 4b1nb

Jun 14, 2025

EUA - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, implorou aos líderes mundiais reunidos na Assembleia Geral da ONU na terça-feira que se mantivessem unidos contra a invasão da Rússia e disse que Moscou tem que ser empurrado para trás, para que o mundo possa resolver os desafios globais urgentes.

Zelenskiy recebeu aplausos ao ocupar seu lugar no púlpito da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para sua primeira aparição presencial na reunião anual desde que a Rússia invadiu seu país, em 2022.

“A Ucrânia está fazendo de tudo para garantir que, após a agressão russa, ninguém no mundo se atreva a atacar qualquer nação”, disse ele. “O armamento deve ser contido, os crimes de guerra devem ser punidos, as pessoas deportadas precisam voltar para casa e o ocupante deve regressar à sua própria terra.”

"Precisamos estar unidos para conseguir isso -- e faremos isso."

Ele acusou a Rússia de manipular os mercados globais de alimentos para buscar o reconhecimento internacional da propriedade das terras que confiscou de Kiev.

Em um aceno ao Sul Global, cujo apoio Zelenskiy tem buscado em seu ime com a Rússia, ele falou sobre o agravamento da crise climática e dos desastres naturais, mencionando o recente terremoto no Marrocos e as inundações na Líbia.

"Temos que parar com isso. Devemos agir unidos para derrotar o agressor e concentrar todas as nossas capacidades e energia na abordagem destes desafios", disse ele na Assembleia Geral.

Na terça-feira, autoridades ucranianas disseram que nove pessoas foram mortas em ataques russos, incluindo uma ofensiva de drone que incendiou armazéns industriais.

Zelenskiy também acusou a Rússia de sequestrar crianças ucranianas.

Em março, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de detenção para o presidente russo, Vladimir Putin, por suspeita de deportar ilegalmente crianças da Ucrânia. O Kremlin rejeita as acusações e a jurisdição do tribunal.

“Essas crianças na Rússia são ensinadas a odiar a Ucrânia e todos os laços com as suas famílias são rompidos. E isto é claramente um genocídio, quando o ódio é usado como arma contra uma nação”, disse Zelenskiy.

No ano ado, Zelenskiy apresentou um plano de dez pontos que incluía a restauração da integridade territorial da Ucrânia, a retirada das tropas russas, o encerramento das hostilidades e a restauração das fronteiras estatais do país.

Ele disse que agora está trabalhando para uma cúpula de paz fundamentada em seu plano: “Amanhã apresentarei os detalhes em uma reunião especial do Conselho de Segurança da ONU”.

 

 

 

Reportagem de Gabriela Baczynska e Michelle Nichols / REUTERS

Contraofensiva ucraniana avança de maneira constante, afirma secretário americano gei

Jun 14, 2025

ALEMANHA - A contraofensiva ucraniana diante das tropas rusas "continua fazendo progresso constante", afirmou nesta terça-feira (19) o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na abertura de uma reunião de aliados da Ucrânia em uma base militar na Alemanha.

Austin também anunciou que os tanques americanos Abrams prometidos no início do ano Kiev, que começou a contraofensiva em junho, "em breve entrarão na Ucrânia".

Os tanques estarão equipados com munições de 120 mm de urânio empobrecido fornecido pelos Estados Unidos, segundo um anúncio feito por Washington há algumas semanas.

Estas munições têm a capacidade de perfurar blindagens, mas são polêmicas devido aos riscos tóxicos para os militares e a população.

A reunião na base americana de Ramstein, sul da Alemanha, reúne quase 50 países para coordenar a assistência militar contra a invasão russa.

O encontro é o primeiro com a participação do novo ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, que assumiu o cargo no início do mês. Seu antecessor, Oleksii Reznikov, um dos rostos mais conhecidos da resistência ucraniana, foi obrigado a abandonar o cargo após vários escândalos de corrupção no ministério.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, os países ocidentais entregaram diversos tipos de armas a Kiev.

A União Europeia e os países da Otan já comprometeram quase 95 bilhões de euros (100 bilhões de dólares) em ajuda militar, segundo os dados do Instituto Kiel, que registra as armas prometidas e entregues à Ucrânia desde o início da invasão.

 

 

AFP

Ucrânia anuncia retomada de povoado perto de Bakhmut 273w3d

Jun 14, 2025

UCRÂNIA - Autoridades da Ucrânia anunciaram no domingo (17) que suas forças retomaram o povoado de Klishchiivka, ao sul da cidade de Bakhmut.

As vitórias na contraofensiva de Kiev são de grande importância para a Ucrânia, no momento em que o presidente Volodymyr Zelensky se prepara para fazer sua segunda visita a Washington em tempos de guerra, na próxima semana, para tentar reunir apoio.

"Klishchiivka foi limpa de russos", anunciou o comandante das forças terrestres do Exército ucraniano, Oleksander Syrskyi, nas redes sociais. Já Zelensky elogiou os soldados que lutam contra os russos perto de Bakhmut e deu destaque aos que retomaram Klishchiivka.

Klishchiivka, onde viviam centenas de pessoas antes da ofensiva de Moscou, havia sido capturada pelas tropas russas em janeiro. O porta-voz das tropas ucranianas no leste, Ilya Yevlakh, disse que a captura de Klishchiivka poderia ajudar o Exército de Kiev a cercar Bakhmut.

A Ucrânia iniciou uma contraofensiva no sul e leste do país em junho, depois de acumular armas ocidentais e recrutar batalhões. Bakhmut, cidade que tinha cerca de 70 mil habitantes antes da guerra, foi capturada pelas forças russas em maio, após uma das batalhas mais longas e sangrentas desde a invasão russa.

 

 

AFP

Rússia diz que nenhum acordo foi assinado durante visita de líder norte-coreano 1h3d6r

Jun 14, 2025

RÚSSIA - O governo da Rússia afirmou na sexta-feira (15) que nenhum acordo foi assinado durante a visita ao país do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, um tema que provocou muita preocupação no Ocidente, que suspeita da intenção de Moscou de comprar armas de Pyongyang para utilizar no conflito na Ucrânia.

"Nenhum acordo foi assinado e não estava planejado qualquer acordo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado pela imprensa sobre um possível contrato militar, ou de outro tipo.

Além do armamento que a Coreia do Norte poderia fornecer à Rússia, as potências ocidentais suspeitam de que Pyongyang busca adquirir tecnologia russa para seus programas nucleares e de mísseis.

Na reunião de quarta-feira no cosmódromo de Vostochni (extremo-leste do país), o presidente russo Vladimir Putin e Kim Jong-un trocaram rifles como presentes, objetos considerados simbólicos, devido aos temores do Ocidente.

Os dois demonstraram sua proximidade. Kim Jong-un declarou que a aproximação com Moscou era uma "prioridade absoluta" da política externa e Putin destacou o "fortalecimento" da cooperação.

O presidente russo citou "perspectivas" de cooperação militar, apesar das sanções internacionais que afetam Pyongyang por seu programa armamentista, que inclui testes nucleares.

Washington expressou "preocupação" com a possível compra de munições norte-coreanas, enquanto Seul fez uma "advertência veemente" contra qualquer negociação do tipo.

 

- Visita a uma fábrica de aviação militar -

Kim Jong-un, que chegou à Rússia na terça-feira em seu trem blindado, prosseguiu nesta sexta-feira com sua primeira viagem ao exterior desde o início da pandemia e visitou uma fábrica de aviação militar no extremo-leste russo.

O dirigente norte-coreano visitou a fábrica que tem o nome do cosmonauta Yuri Gagarin, que ele conheceu em 2002 durante uma viagem de seu pai, o falecido Kim Jong Il, segundo o governo russo.

Acompanhado pelo vice-primeiro-ministro russo do Comércio e Indústria, Denis Manturov, Kim acompanhou a produção de aviões de combate e de transporte civil, antes de observar um voo teste do caça Su-35.

"Vemos potencial de cooperação tanto na área de fabricação de aviões como em outras indústrias", declarou Manturov.

As autoridades russas também anunciaram que Kim visitará o porto de Vladivostok para uma "demonstração" da capacidade militar da frota russa no Pacífico.

Putin e Kim podem voltar a se reunir em breve.

O Kremlin confirmou na quinta-feira que o presidente russo aceitou um convite do dirigente norte-coreano para viajar a seu país, sem revelar a data da visita.

Esta será a segunda viagem do presidente russo à Coreia do Norte. Em julho de 2000, pouco depois de assumir a presidência, ele seu reuniu em Pyongyang com o pai do atual líder norte-coreano, Kim Jong-il.

Mais de duas décadas depois, a Rússia enfrenta um isolamento sem precedentes imposto pelas potências ocidentais, devido à ofensiva na Ucrânia, e Putin busca retomar as alianças da era soviética.

 

- "Violação direta" -

A Casa Branca informou na quinta-feira que o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, entrou em contato com os homólogos do Japão e da Coreia do Sul para comentar o encontro entre Putin e Kim.

Eles destacaram que "qualquer exportação de armas norte-coreanas para a Rússia seria uma violação direta de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, afirmou o governo americano.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já havia afirmado que está disposto a ter uma reunião com Kim "sem condições prévias" e reiterou a proposta, afirmou uma fonte do governo nipônico.

"Gostaríamos de manter conversas de alto nível sob o controle direto do primeiro-ministro para obter uma reunião de cúpula o mais rápido possível", disse o secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Hirokazu Matsuno.

Seul afirmou que está "considerando todas as opções" a respeito da possibilidade de impor novas sanções a Moscou e Pyongyang.

"Se a Coreia do Norte alcançar um acordo sobre o comércio de armas após a reunião com a Rússia, isto seria um ato que ameaçaria gravemente a paz e a segurança na península coreana", afirmou o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin.

Depois de recorrer ao Irã para obter centenas de drones explosivos, a Rússia pode encontrar recursos úteis em Pyongyang, que possui grandes reservas de material soviético e produz armas convencionais em larga escala.

Em troca, Pyongyang poderia receber petróleo e alimentos russos, ou até mesmo o à tecnologia espacial.

 

 

AFP

Tropas ucranianas retomam vilarejo ao sul de Bakhmut, segundo militares 5g106u

Jun 14, 2025

KIEV - A Ucrânia disse nesta sexta-feira que recapturou o devastado vilarejo de Andriivka, no leste do país, preparando terreno para novos avanços no flanco sul de Bakhmut, a cidade que caiu nas mãos dos russos em maio, após meses de combates pesados.

As tropas de Kiev estavam assegurando seu ponto de apoio na área, enquanto as forças russas sofreram baixas significativas e perderam equipamentos, disse o Estado-Maior ucraniano em um relatório matinal. Não houve nenhum comentário imediato da Rússia.

"No decorrer das operações eles tomaram Andriivka na região de Donetsk", afirmou o Estado-Maior.

O vilarejo de Andriivka fica ao sul de Bakhmut, local da batalha mais feroz e mais longa desde a invasão da Rússia em fevereiro do ano ado. O Estado-Maior também relatou "sucesso parcial" perto de Klishchiivka, um vilarejo também ao sul de Bakhmut.

"Capturar e manter Andriivka - é o nosso caminho para um avanço no flanco direito de Bakhmut e a chave para o sucesso de toda a nova ofensiva", disse a Terceira Brigada de Assalto, que participou da investida.

A Ucrânia avançou com cautela na região para minimizar as perdas com as minas e as defesas russas "muito ativas", declarou o porta-voz da brigada, Oleksandr Borodin.

"Eles defendem fortemente seus flancos aqui porque entendem que, se o flanco deles cair completamente, isso criará problemas diretos para manter a cidade (Bakhmut) em si", disse ele.

"Não há mais Andriivka em si... mas como um lugar, como uma praça, é uma praça importante", afirmou ele em comentários televisionados.

Durante sua contraofensiva de três meses, a Ucrânia tem relatado um progresso lento e constante contra as posições russas entrincheiradas, retomando uma série de vilarejos e avançando nos flancos de Bakhmut, mas sem tomar grandes assentamentos.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos do campo de batalha.

 

 

por Por Tom Balmforth e Anna Pruchnicka / REUTERS

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